sábado, 26 de junho de 2010

o mesmo mar




sei quanto a poesia pede a negritude do dia
ruga disforme do desconcerto
a maioria de dor no desencanto.


mas a poesia não pode ser assim contínua
submersa de um fundo escuro
e uma lua triste.

na longitude meridional de um mesmo mar
existe uma luz de amanhecer
uma colmeia de abelha mestra
uma porta aberta e mãos acesas -